Vieram me perguntar se eu prefiro a felicidade ou o dinheiro, ou se um vem com a presença do outro. Disse que dinheiro ajuda, mas não consegue cuidar da manutenção integral da felicidade.
Queria ter me expressado muito mais, queria ter sido eu mesma na resposta. Preciso parar de ser objetiva nos textos, pois eles são literários.
Dinheiro compra a maioria das coisas que trazem prazer, e consequentemente felicidade. Você compra a celulite nula. Você compra um sorriso perfeito. Você compra um cabelo impecável, você compra uma imagem perfeita, a imagem que você quiser.
Tendo imagem, parte da inclusão na sociedade está garantida. Desde a infância, os meninos e meninas simpatizam com você por seu rosto bonito. Ou então te invejam, mas só porque esquecem que inveja é uma admiração implícita e oprimida. Então com amigos que te agradam, você´dá o primeiro passo para ser feliz. Círculo social completo.
Dentro do grupo de amigos, eventualmente aparecerão pessoas que te interessam, cada vez mais, e relações amorosas se iniciarão. E de pouco em pouco, são formados laços para uma união concreta, o casamento.
Com dinheiro em casa, há espeço para uma criação saudável de filhos. Há renda para a compra de remédios, consultas, brinquedos, roupas e tudo o que a criança for precisar. Há dinheiro para roupas bonitas para asd uas partes do casal, o que mantém um interessado pelo ouro. E sem contar com os tratamentos estéticos do começo do texto. Há um ambiente pro´picio para a felicidade.
Porém, infelizmente, há casos em que o dinheiro do mundo todo não é suficiente para alegrar alguém. Há traição, desarmonia, e a rotina acaba com a felicidade como uma planta quima seus insetos. Com dinheiro, sem felicidade.
Eu me encontro numa icógnita, então. E não vou dizer qual é. Mas se dinheiro passar a ser uma condição para minha felicidade, saberei que mudei completamente.