Evermore


Olá, vento de seda. Oh, por favor, não se vá, você não me incomoda. Continue a massagear meus olhos lentamente, continue dançando em minha face. Você me dá arrepios sempre, mesmo que eventualmente eles sejam apenas internos.
Você me levou até aquele quarto em sépia, e me puxou até quina da parede. Sentei-me ao lado da cama, percebi o que estava querendo me contar: eu deveria pegar a fotografia. No criado mudo. A fotografia amarelada.
Bons tempos, não? Você ainda não se desviava de ilhas de lixo, carcaças apodrecendo tão comummente no solo. Mas essa é sua rotina agora, me parece.
Mas peço para que espere. Tudo acabará bem, pois assim foi decidido antes de qualquer mal se iniciar. Você se transformará na brisa mais calmante, e me acompanhará para onde quer que eu vá.

"Vejo a minha história com a sua comungar..."

1 escafandrinhos disseram algo:

Lufe disse...

O vento revelou seus segredos mais intimos.
E ela já percebe que o mundo não é feito só de confeitos, chocolate, mel.
Seu olhar, sempre luminoso, transparente, agora se turva.
Ela tenta entender esse turbilhão de novos sentimentos.
Ela tenta digeri-los, entende-los, organizá-los.
Percebe que um mundo novo se descortina.
Ela segue com o vento
bjo

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Tenho um blog no qual publico coisas que não consigo dizer neste aqui, Leticia Poesia, que é mais movimentado. Só disponibilizo para pessoas que não conheço, para meus amigos blogueiros. Se quiser ler, é só me mandar comentário com e-mail que eu coloco na lista de leitores.

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